Diário de Paulo Rogério Poeta

Esta é uma página externa, da minha página interna onde acalento e formulo meus textos poéticos. Sem nenhuma pretensão de ser tido como poeta, quero somente expressar o que de belo trago em minh'alma.

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Location: São Paulo, São Paulo, Brazil

Uma pessoa assim como tantas outras: idealista, romântica, sonhadora. Com todos os defeitos de um ser humano, porém com a virtude de ser extremamente humano. Meu verso preferido sobre eu mesmo: Sou um poeta, sou sonhador Eu vivo a vida, vivendo amor.

Wednesday, November 29, 2006

A CONCRETIZAÇÃO DE UMA ESPERANÇA


DOCE FRUTO PROIBIDO

Que pode ser mais doce que um doce?
Talvez o seja mais um doce beijo
Nem mesmo o mel o é... se assim o fosse
Ainda assim... menor que meu desejo.

És dona de dulcíssimos carinhos
Suave melodia são teus ais
Qual uva és a dar melhores vinhos
Todo teu sumo é bom e quero mais.

Teus frutos de amor são saborosos
Felicidade... tenho-os obtido
Num Édem vivo dias majestosos

Do pleno amor... por Deus nos concedido
Já sem pecado, em tempos gloriosos
Desfruto o fruto outrora proibido.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Tuesday, November 28, 2006

PARA SE ALCANÇAR A FELICIDADE


SONETO À QUEM ESPERA

Ainda sendo um sonho és realidade
Sabia que virias do infinito
Resposta aos meus anseios, já aflito
Por já não ter, assim, tão pouca idade.

És minha alma gêmea tão amada
Dos sonhos meus ainda adolescentes
Meus dias já os tenho sorridentes
Chegastes junto à mim... a namorada.

Da aflição à paz que você tem
Da angústia às emoções tão palpitantes
Aos graciosos dias fulgurantes

Descubro no teus braços, indo além...
Que a felicidade só se alcança
Quando se tem o amor que a gente tem.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

O MAIOR PRESENTE DO MUNDO



PRESENTE DE NATAL

Bem perto está, vem o Natal
O que darei à minha amada?
Igual a ela nada igual
Inigualável, incomparada...
Prova do meu amor total
O que darei à minha amada?
Terá que ter alto valor,
O que será maior que amor?

Se for dinheiro, pouco conta
Porque dinheiro todos têm
Alguns o tem além da conta
Outros aquém da conta tem
Tem muitos que o 'quase' nada
Mas tem o 'quase', ha! isso tem
O que darei à minha amada?
Nada normal... coisa comprada.

Eu lhe darei a minha vida
Que só eu tenho mais ninguém
Não é uma vida repetida
É só o meu ser que a detém
Se nem aqui e além da morte
Num outro mundo, lá não tem
Eu a darei neste Natal
Eu sou só um, não tem igual.

Heis um presente de valor
Qual é o preço de uma vida?
Se a vida vem ao mundo em dor
Em dor de parto é conhecida
Sua vida deu só por amor
Jesus à alma arrependida
Há no Natal maior presente
Que se doar divinamente?

O meu amor é especial
É coisa rara neste mundo
Também é só, não tem igual
É muito mais que amor profundo
Nada darei que natural
Por mais que se procure a fundo
Nada será igual à eu
Presente amada, é ser teu.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Saturday, November 25, 2006

AMOR POR PRINCÍPIO, POR MEIO E POR FIM


AMOR ETERNO

Amada minha, sei que sofres quietamente
Teu coração amor gerou, e estás de parto
Trazendo à luz e à mim teu filho ternamente
Nós começamos nova vida neste marco.

Temos por certo este amor ser verdadeiro
Que a ambos queima ardentemente, sem matar
Muito maior é este amor mais que o primeiro
Lá no infinito meu amor foi te buscar.

Estás distante sem que isso nos limite
De sempre unidos estarmos pelo coração
Tantas pessoas vivem juntas sem que habite
Em suas vidas paz, amor e união.

O nosso amor não é de agora, é sempiterno
Sou de você, você de mim a contraparte
Só hibernou, como acontece em longo inverno
Ressurge agora feito qual obra de arte.

É resistente, forte, impávido, um colosso...
Sua grandeza só estava adormecida
Amor tão belo, no começo só um esboço
Agora pleno em nós, revela a própria vida.

Em trajetória nova vamos pelo espaço
Por este amor unidos rumo ao infinito
A eternidade nos acolhe num abraço
Só mesmo Deus, do que este amor, é mais bonito.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Thursday, November 23, 2006

UM GRANDE AMOR SEMPRE GERA SAUDADE


SAUDADE DE UM GRANDE AMOR

Tenho saudade... meu amor, e amor é voz
Que tanto fala docemente ao coração
Dos sentimentos a saudade é o mais atroz
É um lamento e dor em forma de canção.

Ela acalenta, aquece, embala e angustia
Por não se ter bem perto o bem mais desejado
Aquela imagem forte que se pronuncia
Seja ela santa ou a imagem do pecado.

Sentir saudade é pouco-a-pouco estar morrendo
De uma morte, que de amor, é coisa bela
Morrer de amor não é dizer que estou sofrendo

Porque amor só faz sofrer quando é procela
E se do amor eu me alimento e vou vivendo
O que me mata é a saudade e não ter ela.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

TODA MULHER É MONA LISA


OBRA DE ARTE

Vejo teu rosto a cada passo dado
Por onde ando peregrinamente
Embora vendo-te mulher madura
Envolta estás em halo de inocente.

O teu sorriso trás um brilho estranho
Indefinível à quem o visualiza
Obra de arte de valor tamanho
Maior até que vale Mona Lisa.

Todo teu rosto é cheio de mistério
Quem descobrir-te poderá um dia?!
Enigmática como astro sidéreo.

Só mesmo tendo a chave da alquimia
Mulher: criando-te de um ser etéreo
Sobre teu corpo dissolver-me-ia.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Tuesday, November 21, 2006

POETA-MENINO


POETA - MENINO

Um poeta é um menino.
Faz as coisas de menino e se encanta em seu brincar.
As coisas todas são lindas, são sonhos e mais ainda,
[são todas pra se sonhar.

Poeta vive brincando, sonhando compõe cantando
[com sua alma a bailar
É um menino passarinho que novo saiu do ninho
[nem mesmo aprendeu voar.

Um poeta é analfabeto do realmente concreto é pouco
[ conhecedor.
Um senhor do abstrato, da ilusão é o retrato é só um
[poetador.

Um poeta aqui não vive, tão somente sobrevive, é
[simplesmente um adorno
Faz arranjos de palavras, não querendo cobrar nada
[demais ama sem retorno.

Pois poeta não tem nada, as coisas são-lhe emprestadas,
[sem apegos materiais.
A sua maior riqueza: amor, toda beleza, e mais os seus
[ideais.

Um poeta eterniza pela mágica poesia o amor de todo
[amante.
O amor nunca se cala, a poesia é sua fala, dos sons o mais
[fascinante.

Um poeta é simplesmente tão suave com a brisa,
[é como o amanhecer.
Traz a luz, calor e vida, pra que o milagre do amor não
[pare de acontecer.

E também quando anoitece o poeta preparou o que por
[Deus lhe foi dado
Decorar um ambiente, frases fortes, versos quentes
[embalando um par de amados.

E num ninho de amor, a paixão, ardor, calor, elementos
[da poesia
São vivências, são poemas que o poeta eterniza...
[poetando a cada dia.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

O POETA

Veja só, o que você é!!! É por isso que eu te admiro!!

Poetas são seres mágicos que criam sonhos, tecem fantasias, inventam historias.
Doam-se ao mundo sem reservas, numa ânsia apaixonada de compartilhar os sentimentos que lhes povoam a alma.
São feito bichos-da-seda, que se entregam vorazmente a fazer a sua textura.
Falam todas as línguas.
Conversam com as estrelas, com as flores, com a chuva.
Falam com o sol, com as árvores, com os pássaros.
Poetas se comunicam com toda a natureza
Poetas sentem uma ansiedade contínua, que só se ameniza quando nasce o poema, não qualquer poema.
Aquele poema.
O que lhe veio do mais profundo do seu ser.
Que foi acarinhado, corrigido, enxugado, acrescentado.
Aquele poema que o fez atravessar noites sem dormir, rascunhando, amassando, lançando fora, resgatando.
Que foi moldado como uma escultura, mãos em perfeita harmonia com as palavras, dedos encharcados do barro da inspiração.
Poetas parecem carregar nos ombros todas as dores e alegrias do universo.
Sentimentos que só conseguem extravasar através de seus escritos.
Quando sofrem, a dor é tão grande que sua obra sai lapidada, cristalina, sem arestas.
Se felizes, expressam suas palavras com tanta alegria que contagiam de felicidade o coração do leitor.
Sua magia é tanta que podem, mesmo com o coração destroçado, escrever poemas de pura felicidade.
Estar cheio de alegrias e criar poemas de profunda tristeza.
Poetas são as cigarras da literatura.
Poetar é a sua Música.
É essa melodia em letras que lhes aquece o espirito, que lhes dá alento para seguir em frente quando os ventos são contrários.
Poetas vestem a realidade de fantasia para fazer o mundo sonhar.
Poetas aproximam amores, fortalecem amizades, eliminam rancores, conduzem a reflexão.
Poetas são seres mágicos que, com sua luz, alcançam os mais obscuros cantos da nossa alma.

Texto: Magia Poeta ( Dorcila Garcia)

Friday, November 17, 2006

EM TUAS MÃOS


EM TUAS MÃOS

Estou perdido, em tuas mãos
Nas quais está meu coração.
O manipulas ao bel prazer
Não sou o mesmo, nem volto a ser.
Tens o controle e todo o espaço
Agora mesmo não pulsa vida
Indo e voltando num marca-passo
Só marca o passo... tua batida.

Estou perdido, em tuas mãos
Os meus sentidos já os domina.

Eu já não ouço, nem mesmo vejo
Por onde ando?! Não reconheço.
Não tenho tato, perdi o olfato
Ao paladar me desvaneço.
Estou perdido, em tuas mãos
Também perdi a identidade
Fui engolfado, você paixão...
És universo, eternidade.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Wednesday, November 15, 2006


AMO-TE

Amo-te amor mais do que tudo
Que possa eu amar tão plenamente
Assim um grande amor terno maduro
Que vivo tão apaixonadamente.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda


RETRATO

Amada minha, eu não sei ficar sem ver-te
Mesmo por foto me alimento da emoção
Em ver-te linda, muito alegre e sorridente
Tens mais encantos que os vê meu coração.

Vou retratar-te num painel, obra de arte
Sem tinta, tela, ou cinzel em mão de artista
Amar é arte não é forma e se conforma
À expressão do amor total surrealista.

Se em outras linhas eu pudesse retratar-te
Belas palavras, doutas, vindas de escritor
Obras em tomos comporia à glória dar-te
Fonte perene és tu do doce e puro amor.

Há quem desdenhe este meu jeito de poeta
Já em desuso, romanesco e rebuscado
Mas não consigo lhe compor obra concreta
És feminina, feita flor, ser delicado.

Enquanto houver ternura, amor em um sorriso
E as lindas formas existentes de mulher
Tu as revelas, mais um belo paraíso
Tu tens o que um homem almeja e mais o quer.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Sunday, November 12, 2006

CRÍTICA, EM VERSOS


ANAGNOSIA


Eu ando em busca da frase perfeita
Da expressão que ainda não vi
Será que existe? Quem então faria?
Essa tal poesia não está aqui.

O que se vê é muito antiestético
Que fala pouco ou nada ao coração
Eu não diria que é algo poético
Palavras soltas sem conexão.

É mais um texto em que anagnosia
Entre propostas novas adotadas
Não sendo conto, prosa, nem poesia
São expressões e orações truncadas.

Até defendo total liberdade
De criação em forma de aventura
Que bem ou mal refletem nossa época
Que não se esmera pela formosura.

Minha poesia não pode ser tecno
Nem desprovida de combinação
Dos sons, fonemas, não só intelecto
Racionalista sem entonação.

Há que mexer com todos os sentidos
Levando a mente longe, junto a alma
Há que soar qual cântico aos ouvidos
Ser algo belo que traz luz e calma.

Caso contrário será destrutiva
Uma lamúria, grito de tormento
E nada digna, nem deve ser lida
Quem é que quer angústia e sofrimento?

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Direitos Reservados – Biblioteca Nacional – RJ

Friday, November 10, 2006

SABRINA, A POETA...


SABRINA, POETA

Quem é esta ninfa de porte maduro
Que invadiu minha privacidade
Com sua luz entrou no meu escuro
Com o seu bem cobriu minha maldade?!

Não é menina nem mesmo mulher
É a hibridez de seres distintos
É uma virgem para um deus qualquer
Ou a bacante em ritual do Olimpo?

Toda a beleza que de si exala
E se revela por encantamento
Os seus escritos em seu lugar nos fala
Coisas de amor, de gozo, ou sofrimento.

É uma poeta, nada além que nada
Como poeta nada, também, sou
Pra uns, poeta é tido vagabundo
Pra tantos outros pouco tem valor.

Remanescentes de uma raça extinta
Nós cultivamos pela poesia
O que do amor ainda pouco resta
Matando o amor está a vilania.

Eu te exalto e te proclamo adulta
Como poeta em corpo de menina
És despojada, forte e resoluta
És luminar das letras, tu Sabrina.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Conheça Sabrina, a poeta pelo link: http://www.recantodasletras.com.br/autores/sabrinadianne

Thursday, November 09, 2006

APRESENTAÇÃO


PAULO ROGERIO, POETA
Este é o meu "blog", onde minhas impressões, experiências, vivências, expectativas, frustrações, pensamentos, emoções, deduções, reflexões, considerações, conceitos, conclusões e propostas, serão formuladas e apresentadas no formato poema.
Porque todos somos poema; e a vida, o viver e o sentir, são poesia.
Sou um poeta
Sou sonhador
Em cada alma
Procuro amor
Sou um poeta
Que a ti procura
Você é poema
Poesia pura.

Deus é poeta
Fez a beleza
Diversidade
Na Natureza
O sol, a lua
Todos os astros
À imagem Sua
No imenso espaço.

Os rios e mares
Lagos, desertos
Todas planícies
Montes cobertos
De branca neve
Que bela imagem
O amanhecer
Suave aragem.

A bela noite
Toda estrelada
As emoções
Da madrugada.
O belo amor
Belos amantes
Povoam a terra
Vida abundante.

A fealdade
Somente existe
Porque o amor
Não mais persiste
Nos corações
Só há ganância
Também o orgulho
Mata a esperança.

A nova vida
Já principia
Eu e você
Feitos poesia
O novo sol
Que se espera
Ressurgirá
Em nova era.

Paulo Rogério Pires de Miranda - 10.10.2006

VEJA A SEGUIR, LOGO ABAIXO, ALGUNS DOS NOSSOS POEMAS.

NAVEGANDO PELA VIDA


UM BARCO CHAMADO VIDA

As emoções são como um rio
E se oferecem a navegar
Em suas águas.. vão fluindo
Continuamente para o mar.
Rios d'águas doce, cristalinas
Ou das turvadas pelas barreiras
Com os percalços tão naturais
As suas quedas e cachoeiras.

Na trajetória desta jornada
Não as podemos evitar
O nosso barco chamado vida
Envidaremos não naufragar.
Contornaremos as quedas d'água
E as perigosas cachoeiras
Também teremos que navegar
Em vários trechos de corredeiras.

Se não houvesse os cursos d'água
A vida, então, não fluiria
Assim, também, sem emoções
Como se sobreviveria?
Sentido dão... toda a beleza
Percepção... trama da vida
A integração à natureza
De outra forma não conseguida.

A vida então, é como um barco
As emoções são como um rio
A inteligência é o barqueiro
Tão integrado é este trio.
Pela conquista das suas margens
Avançaremos... belas planícies
E ao navegar por grandes mares
Dominaremos o mal que existe.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Wednesday, November 08, 2006

ESTAMIRA, O AVESSO DA VIDA


ESTAMIRA

Que vê-se neste rude rosto?
Uma beleza escultural?
A vida dura, inclemente
e todo o bem, também o mal.

Os vincos marcam a dureza
De longos anos, desventura
Por fora não há beleza
Por dentro há formosura.

Um rosto em que há dignidade
Batendo de frente à vida
Que nunca sucumbiu à sorte
Que nunca deu-se por vencida.

Nunca viveu facilidades
Que eu você obtivemos
Pressinto nele a bondade
Que nunca, talvez, a tivemos.

Uma nobreza de postura
Diante da adversidade
Não vejo nele amargura
Tampouco nele há maldade.

Um simples e belo sorriso
Tão simples quão comovente
Sorriso que está faltando
No rosto de rica gente.

Diante dele me envergonho
De ver que tanta mordomia
Têm muitos que indevidamente
Conseguem em sua vilania.

Também, me causa um pesar
Ao ver que comigo mesmo
Às vezes fico a lamentar
Por coisas vís que desejo.

Aprendo diante deste rosto
Num corpo já encurvado
Que nada faltou-me em vida
Faltou amor haver dado.

Amor devido ao que sofre
Com a tristeza, fome e dor
Para sanar estas feridas
So há um meio: O AMOR.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Tuesday, November 07, 2006

DEIXE RENASCER A CRIANÇA QUE HÁ EM VOCÊ


INFANTICÍDIO

Entardecer, outeiro ao lado
No alto topo de um pinheiro
Um bem-te-ví, canto empolado
Um belo som ao mundo inteiro.

Um cisne branco... deslizava
Em espelho d'água, azul piscina
Com suavidade água ondulava
Tão mansamente... bailarina.

Não me encontrei nesta beleza
Tão harmoniosa... eu ser primevo
Olhei-me dentro... malvadeza
Desarmonia só carrego.

A prepotência, a falsidade
Orgulho, ódio e vilania
Pré-julgamento, bestialidade
Este sou eu, não conhecia.

Assim me vendo, deu-me asco
Tamanha... insignificância
Sou assassino, sou carrasco
Do ser que eu era: uma criança.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Monday, November 06, 2006

AMOR E AMAR É SEMPRE AMOR, AINDA QUE VIRTUAL


SONETO AO AMOR VIRTUAL
(para os que se descobriram pelo orkut)

Você amor de mim está distante
Te amo, mesmo assim não sei por quê
É tão real... te vejo a todo instante
Estás em mim, também eu em você.

Trocamos as carícias em recados
Palavras de amor... é tão profundo
Sentimos um ao outro, lado a lado
Criamos para nós um novo mundo.

Eu sinto um deleite extasiante
Ao ver a tua foto... que loucura!
Sempre tão bela quanto deslumbrante

Até consigo entrar na alma tua
Feliz eu fico, então é neste instante
Que o nosso amor até se transfigura.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
02/11/06 Direitos Reservados ao Autor

Friday, November 03, 2006

COLHEITA


ESPINHOS

De pedras não se tiram pétalas
Pois pedras nunca deram flores
Espinhos nunca estão sozinhos
Amigos sempre são de amores.

Quem não, quando, ao sentir saudades
Com lágrimas os tenha regado
Jardins de espinhos... desencantos
Num falso amor se desmanchado.

E em vasos tendo recolhido
Muitas das flores... várias cores
No coração também reunido
Decepções e mais as dores.

Passadas tantas desventuras
Um novo tempo se nos abre
Tentar de novo... uma aventura?!
Pode dar certo, quem o sabe?

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor

Thursday, November 02, 2006

UM ROSTO


UM ROSTO

Tão agressivo quanto delicado
Denota o meigo e também bravura
Será de anjo ou querubim alado?
Nada comum, é raridade pura.

Determinante, grave, inquiridor
Ambíguo: adulto, também pueril
Com a nobreza de uma rosa-flor
Extremamente belo, juvenil.

Inescrutável, meio misterioso
Enigmático quanto Mona Lisa
Astro brilhante ou sol esplendoroso?!
Um vendaval, uma suave brisa.

Tão circunspecto, cheio de mistério
Revela graça; e um ser amável
A luz distante de um astro sidério
Sereno, calmo, também mui afável.

Da Divindade: Sua obra prima
Da natureza: o mais fino gosto
Toda a beleza de mulher-menina
Está em ti; mas muito mais no rosto.

Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os Direitos Reservados ao Autor