NUVENS SOMOS, APENAS SONHOS...

A ROSA DOS VENTOS
Há um momento em que se cruzam
Sonhos, fantasias, com a crua realidade
Situações que não combinam
Culminam em fatalidade.
Pode ser que a distância
Vidas, mundos diferentes
Acabem matando os sonhos
Mas nunca sufocarão
Lá dentro do coração
O amor que a gente sente.
O amor não se condiciona
É livre por natureza
Circula com liberdade
Não se sujeita ao tempo, ao espaço
Nada há que possa detê-lo.
Igualmente, com a mesma força e ímpeto
Acaricia o mar, planaltos e planícies
Vales, bosques, campos abertos
E com a mesma inquietação
Vastos e áridos desertos.
Sonhos, fantasias, são como nuvens
Belas e passageiras
O vento as faz, o vento as desfaz
Ele as une, ele as desune.
Tudo passa, até o viver é ilusão
Somos apenas um sonho
Hoje lenha, amanhã carvão
E mais do isto ainda...
Nos tornaremos em cinzas
Que os ventos dispersarão.
Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
São Paulo, 27 de janeiro de 2007
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