ENQUANTO VIVER, HEI DE AMAR

CÂNTICO DE MORTE
À ti canto, amor, suave canto
Meu canto seja igual de passarinho
No entanto ele será também um pranto
Nem bem nascido é morto nosso ninho.
Amor irrealizado é como aborto
É fúria violenta arremetida
É o esmagar na alma, pondo morto
Um sonho tão sonhado, tanta vida.
Nos prega o destino bela peça
De amarmos um ao outro... quem primeiro?!
Com juras de amor, tantas promessas
Renunciará amor tão verdadeiro.
Se convenções ditar nosso futuro
Aquelas que sujeitam a sociedade
Então declararemos que é imaturo
Amarmos sem limites nesta idade.
Então, de certa forma morremos
Assim como fizeram em pouca idade
Romeu e Julieta ... assim faremos
Entrar a nossa história à eternidade.
Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
Todos os direitos Reservados ao Autor
1 Comments:
Tem coisas ou situações que por sí só se comenta em sua exibição extraordinária.
Seus poemas não precisam de comentários.
São simplesmentos tocantes.
Bjs da amiga do lado de k
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